O aborto é um tema que gera muita controvérsia e envolve diversos aspectos. Do ponto de vista bíblico, o aborto é considerado uma desobediência à vontade de Deus. Desde o início da criação, Deus abençoou todos os seres vivos com o dom da reprodução, ordenando-os a serem férteis e se multiplicarem (Gn 1.22). A vida é um presente de Deus, não um convite à morte. O salmista nos lembra que os filhos são uma recompensa do Senhor, um presente valioso (Sl 127.3). No entanto, algumas mulheres se sentem desesperadas diante da maternidade, devido às dificuldades que enfrentarão na criação da criança.

Aqueles que defendem o aborto argumentam, entre outras coisas, que é preferível interromper a gravidez do que trazer uma criança ao mundo em um ambiente despreparado para recebê-la. Se você compartilha dessa visão e está considerando praticar esse ato que ofende a Deus, gostaria de alertá-la de que essa mentalidade está equivocada. Posso afirmar isso com base nos trinta anos de experiência que acumulei trabalhando em escolas públicas de comunidades carentes, convivendo com crianças e adolescentes em situação de risco. Durante todo esse tempo, ouvi mães dizerem coisas como: “Vou abortar porque não poderei criar um filho sem um pai presente” ou “Vou abortar porque já tenho filhos e será insustentável criar mais um”. No entanto, as mães que não se deixaram levar por esse engano encontraram a vitória sem recorrer ao assassinato de seus filhos, que, por sua vez, cresceram felizes e realizados.

No Projeto Crescer Betânia, trabalho com famílias extremamente carentes, que enfrentam dificuldades financeiras, estão envolvidas com a marginalidade, lutam contra vícios em drogas e álcool, sofrem com prostituição, abuso sexual e outros infortúnios. No entanto, isso de forma alguma significa que seus filhos estão fadados a não terem uma vida digna. Nascer em uma comunidade carente ou ser filho de uma mãe que se considera incapaz de criar uma criança não impede que esses indivíduos cresçam e se desenvolvam. Eles têm a capacidade de superar barreiras, ampliar seus horizontes culturais, frequentar universidades e se destacar em atividades artísticas, esportivas e musicais. Em suma, eles podem dar frutos e serem felizes.

Crianças nascidas em ambientes pobres não são inferiores àquelas que têm melhores condições financeiras. Elas lutam para conquistar seu espaço na sociedade e buscam oportunidades para melhorar suas vidas. Um dos meninos que atendemos no projeto ingressou no exército e pretende seguir carreira militar. Uma das nossas meninas tornou-se campeã de ginástica rítmica. No judô, temos crianças despontando como futuros campeões. É necessário romper o paradigma de que nascer em um ambiente desfavorável, seja ele financeiro, psicológico ou qualquer outro, é um prenúncio de fracasso. A realidade tem nos mostrado presidentes, ministros, médicos, administradores, pesquisadores e atletas de sucesso que foram crianças e adolescentes nascidos em situações desfavoráveis e até mesmo perigosas.

Vale a pena tentar e permitir que Deus cuide do futuro do seu filho. Tenha fé Nele. Se você está pensando em abortar, é hora de reconsiderar sua decisão. Seu esforço valerá a pena e tenho certeza de que o fruto do seu ventre lhe trará grande orgulho. Dê uma chance à vida, Deus e seu filho agradecerão.

 

Vale a pena parar para pensar

O aborto é um assunto que continua a gerar debates acalorados em nossa sociedade atual. As opiniões sobre esse tema são diversas e muitas vezes polarizadas. No entanto, é importante considerar também o aspecto religioso quando abordamos essa questão delicada. Do ponto de vista bíblico, abortar é uma afronta à vontade de Deus, que desde o início da criação abençoou a todos os seres vivos com o dom da reprodução. Em Gênesis 1:22, Deus ordena que sejamos férteis e nos multipliquemos, reconhecendo assim o valor intrínseco de cada vida humana.

A mensagem divina é clara: os filhos são um presente do Senhor, uma recompensa valiosa que Ele nos concede (Salmo 127:3). Essa passagem ressalta a importância e o propósito de cada criança que nasce neste mundo. No entanto, sabemos que nem todas as mulheres se sentem preparadas para lidar com a maternidade. Elas podem enfrentar dificuldades financeiras, emocionais ou sociais, que as levam a considerar o aborto como uma solução aparente.

Aqueles que defendem o aborto frequentemente argumentam que é melhor interromper a gravidez do que trazer uma criança ao mundo em um ambiente desfavorável. No entanto, é importante desafiar essa noção equivocada. Como alguém que trabalhou por trinta anos em escolas públicas de comunidades carentes, pude testemunhar histórias de superação e sucesso de crianças que nasceram em circunstâncias difíceis. Muitas mães que se depararam com obstáculos semelhantes aos mencionados anteriormente conseguiram criar seus filhos com amor, dedicação e apoio da comunidade.

No Projeto Crescer Betânia, um projeto no qual tenho o privilégio de estar envolvido, trabalhamos com famílias extremamente carentes, que enfrentam uma série de desafios diários. Essas famílias lidam com dificuldades financeiras, violência, dependência química, abuso

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